Os jogos de azar, conhecidos popularmente por bets, estão afetando a vida dos funcionários de empresas de diversos segmentos, em uma “epidemia” que faz apostas serem encaradas como investimento e traz problemas financeiros para os envolvidos, segundo estudo inédito realizado pela Creditas Benefícios, em parceria com Wellz by Wellhub e Opinion Box.
O impacto dos jogos de azar na vida dos funcionários
De acordo com o estudo, realizado com 405 colaboradores de empresas de diferentes setores, 72% dos entrevistados afirmaram conhecer ao menos um colega de trabalho que está envolvido em jogos de azar. Esse envolvimento é apontado como um problema, uma vez que muitos funcionários encaram essas apostas como um investimento, o que pode levar a uma série de consequências financeiras negativas.
“Os jogos de azar são uma forma de entretenimento, mas quando se tornam um hábito e as pessoas passam a gastar mais do que podem, isso se torna um problema sério”, afirma um especialista em saúde financeira.
Especialista em saúde financeira
A busca por soluções e conscientização
O estudo também revelou que apenas 28% das empresas oferecem algum tipo de ação de conscientização sobre os riscos e problemas relacionados aos jogos de azar. Esse dado indica uma lacuna nas políticas de bem-estar e benefícios das empresas, que ainda não estão priorizando a educação financeira e a saúde mental de seus colaboradores.
- Ampliar as ações de conscientização sobre os riscos dos jogos de azar.
- Oferecer programas de educação financeira para os colaboradores.
- Estabelecer parcerias com empresas especializadas em saúde mental.
A implementação dessas medidas é fundamental para combater o problema e garantir o bem-estar dos funcionários, além de evitar consequências negativas para a empresa, como queda na produtividade e aumento do absenteísmo.
O papel das empresas na prevenção do vício em jogos de azar
As empresas têm um papel importante na prevenção do vício em jogos de azar, pois podem oferecer suporte e recursos para ajudar seus colaboradores a lidar com essa questão. Além de fornecer programas de conscientização e educação financeira, as empresas também podem criar um ambiente saudável e equilibrado, com políticas que valorizem a saúde mental e o bem-estar dos funcionários.
“É fundamental que as empresas reconheçam o impacto negativo dos jogos de azar na vida dos funcionários e adotem medidas para prevenir o vício e promover o bem-estar”, destaca um especialista em recursos humanos.
Especialista em recursos humanos
A conscientização, a educação e o apoio são essenciais para ajudar os colaboradores a lidar com o vício em jogos de azar e evitar que essa prática afete negativamente suas vidas pessoais e profissionais.