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Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Devido ao clima desfavorável no cenário internacional, que inclui dados negativos sobre a economia chinesa, e uma melhora nas condições das lavouras nos Estados Unidos, o mercado encontra espaço para se consolidar no vermelho.
Há uma queda significativa nos preços do petróleo em Nova York, as bolsas de valores na Europa estão operando com perdas e o dólar está ganhando força em relação a outras moedas.
Além disso, a meteorologia norte-americana indica fortes chuvas em grande parte do cinturão produtor dos Estados Unidos nas próximas 72 horas, segundo fontes internacionais.
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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 6 de agosto, 54% estavam entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 53%), 32% em situação regular e 14% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 52%, 33% e 15%, respectivamente.
As importações de soja em grão pela China em julho somaram 9,73 milhões de toneladas, alta de 23,5% sobre igual período do ano anterior. No acumulado do ano, as importações chinesas somam 62,3 milhões de toneladas, alta de 15% sobre igual período do ano anterior. Segundo analistas, o aumento reflete a maior demanda por farelo e óleo de soja. As informações são da Agência QT News, que divulgou dados da Administração Geral da Alfândega.
Os contratos com entrega em setembro estão cotados a US$ 13,35 por bushel, queda de 13,25 centavos de dólar, ou 0,98%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em novembro de 2023 operam com recuo de 12,25 centavos de dólar, ou 0,94%, cotados a US$ 12,89 3/4 por bushels.
