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Sem muito espaço para plantio, Sul avança na industrialização

Verticalização promovida pelas cooperativas leva seus produtos aos supermercados.

13 de Julho, 2023 10 Min Leia
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Líder na produção de grãos até 2012, o Sul perdeu o posto para o Centro-Oeste. Composta por pequenas e médias propriedades, a região Sul não tem mais espaço para avanços.

Os agricultores da região, no entanto, além de produtores de grãos e de proteínas, passam a ser também grandes industriais, devido à verticalização promovida pelas cooperativas.

Estas estão cada vez mais inseridas na agroindústria e já são responsáveis por várias centenas de produtos nas gôndolas dos supermercados.

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Uma grande variedade de proteína animal, farinhas dos mais diversos tipos, margarina, molhos, derivados de leite, óleos comestíveis, malte, café e uma gama de outros produtos fazem parte da industrialização das cooperativas.

Agregando valor à produção local e dando vida às economias regionais, elas ampliam horizontes e, com marca própria, já colocam produtos tanto em supermercados do exterior como em regiões brasileiras bastante distantes do Sul do país.

A Amazônia é um exemplo. Manaus, apesar da diversidade de peixes da região, já recebe os filés de tilápia produzidos no Paraná.

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“O caminho da industrialização do Brasil passa pela agroindústria. Temos todas as condições para uma evolução do setor, e o governo tem papel importante no desenvolvimento de acordos com grandes importadores”, diz Adam Stemmer, presidente da Agrária, uma cooperativa de Entre Rios, um distrito de Guarapuava, no centro-sul do Paraná.

A Agrária, de 1951, já nasceu com o foco na industrialização. “Tudo que for produzido pelo cooperado deve passar por um processamento industrial”, diz Stemmer.

Esses objetivos estão sendo colocados em prática. Toda soja, trigo e cevada da região são industrializados integralmente pela cooperativa. O milho ainda não tem uma industrialização total, mas o percentual vem aumentando.

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Dentro desse espírito de industrialização, a Agrária, junto com Frísia, Castrolanda, Capal, Coopagrícola e Bom Jesus, também cooperativas, está desenvolvendo uma maltaria que será uma das principais fontes de malte brasileiro.

A fábrica, que envolve investimentos de R$ 1,6 bilhão, estará pronta no início do próximo ano e já atrai a atenção de grandes produtores de cerveja, que firmaram contratos de longo prazo com as cooperativas.

Assim como fizeram com soja, milho, aves e suínos, as cooperativas estão impulsionando também a criação de peixes no Paraná, dando para pequenos agricultores a chance de diversificação de produção.

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Thiago Gignani, produtor de milho e de soja em sua pequena propriedade na região de Cafelândia (PR), ganhou maior sustentabilidade econômica na piscicultura. A criação, que começou com 14 mil peixes, já soma 510 mil.

O desenvolvimento da piscicultura na região, com o incentivo da Copacol, permitiu à cooperativa instalar uma fábrica de processamento que abate 190 mil peixes por dia, com projeção para 230 mil em 2025.

Vencidos os desafios de desenvolver uma genética específica para a região e a busca de sinergia do produtor com a assistência técnica, a cooperativa já coloca 50 toneladas de carne por dia no mercado.

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Internamente, esse peixe vai tanto para supermercados do Sul e do Sudeste, como para até os de Manaus. As exportações, que representam 15% da produção, seguem a preferência dos importadores. Enquanto alguns países exigem o abate halal, a China importa escamas e peles e os Estados Unidos recebem filés resfriados e congelados.

A piscicultura, no entanto, tem apenas 6% de participação no faturamento da Copacol. Pelo menos 57% vêm da avicultura, o principal componente do faturamento de R$ 9,3 bilhões de 2022.

As exportações somaram R$ 3 bilhões no ano passado, e a cooperativa tem marcas próprias em supermercados do Japão, de Portugal, Caribe e de países da África.

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A diversificação e a industrialização da cooperativa vieram da necessidade de mudanças na agricultura após intensa seca no período de 1977/78. Como 60% dos produtores tinham propriedades de até 20 hectares, o desafio era buscar coisas novas para a sustentação desses agricultores, diz Valter Pitol, diretor-presidente da Copacol.

O abate de frango, que começou com 6.000 aves na década de 1980, atinge 720 mil por dia atualmente em duas unidades processadoras.

A cooperativa industrializa 70% da soja produzida e 100% do frango e do milho entregue pelos seus cooperados. O objetivo é um crescimento de 10% no abate de aves; de 30% no de suínos, e, agora que ela domina a genética do peixe, manter uma evolução constante do setor, diz o diretor.

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A Coamo, cooperativa criada na década de 1970 e voltada para produtores de trigo, não tinha como foco inicial a industrialização. O objetivo era o de atender às necessidades básicas dos produtores, com o fornecimento de insumos e aquisição de seus produtos.

Hoje a maior cooperativa da América Latina, e com sede em Campo Mourão (PR), se tornou uma potência na industrialização dos produtos recebidos dos agricultores.

Começou com a industrialização de trigo, de soja, passou pela fiação de algodão, refino de óleo de soja, margarina e torrefação de café.

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Com um parque industrial próximo dos R$ 11 bilhões, a cooperativa entrou agora no setor de rações, tem projeto para a produção de etanol de milho e estuda, ainda, a possibilidade da produção de biodiesel.

A Coamo tem faturamento anual de R$ 28 bilhões, sendo que R$ 4 bilhões vêm do varejo. A industrialização da cooperativa se reverte em um ganho para o próprio produtor, afirma Airton Galinari, presidente-executivo.

Na formação diária dos preços das commodities, a cooperativa leva em consideração também os valores dos produtos industrializados, o que pesa na formação dos preços a serem pagos ao agricultor.

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Por uma opção de mercado, no entanto, o presidente da cooperativa afirma que a empresa nunca vai dedicar 100% de seus produtos à industrialização. “O mercado vira, e é preciso achar onde está o melhor negócio”.

A Coamo se tornou uma potência industrial, com capacidade diária industrial de processar 8.000 toneladas de soja, envase de 102 mil caixas de óleo, 9 toneladas de algodão, 700 toneladas de trigo, processamento de 400 toneladas de margarina e torrefação de 15 toneladas de café, além da produção anual de 200 mil toneladas de ração.

Galinari diz que o objetivo da cooperativa é continuar investindo na industrialização, inclusive na exportação. Destaca, no entanto, as dificuldades de varejo devido aos custos logísticos e estratégias de cada país para a importação de alimentos.

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O posicionamento estratégico cria a necessidade. A Cocamar Cooperativa Agroindustrial, fundada em 1963 para atender produtores de café, em Maringá (PR), entra agora no setor de carne bovina.

Incentivadora do programa ILPF (Integração Lavoura, Pecuária e Floresta) no noroeste do Paraná, a cooperativa viu a necessidade do desenvolvimento de um programa de apoio aos produtores que aderiram ao sistema.

Ao completar 60 anos, inicia um programa de industrialização da carne bovina precoce. Ele vem se somar às outras 16 plantas industriais, que englobam desde refinarias de óleos, às produções de bebidas, farinhas, maionese, café, fios de algodão, cogeração de energia, biodiesel e madeira trabalhada.

A cooperativa coloca duas centenas de SKU (código único atribuído a um produto) no mercado, afirma José Cicero Aderaldo, vice-presidente da Cocamar. Ela viabiliza a economia agrícola da região.

O noroeste do estado é arenoso e, entre as industrializações pioneiras, estiveram o bicho-da-seda e a citricultura. Com o desenvolvimento de pesquisas para a região, soja e milho passaram a ser componentes importantes da produção e da industrialização.

A agregação de valor sempre esteve no foco da Cocamar. Ela ameniza as oscilações de mercado e pulveriza os riscos de crédito, afirma o vice-presidente.

Entre os próximos projetos da cooperativa estão a criação de peixes, produção de etanol de milho e duplicação da indústria de esmagamento de soja.

A cooperativa é o caminho para o produtor, segundo Aderaldo. Pelo menos 70% das propriedades da região de Maringá têm até 50 hectares. Jamais seria viável para um agricultor com essa quantidade de terra ter viabilidade econômica sem a cooperativa, afirma.

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SOURCES: Brasil Agro
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