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A safra 2022/2023 de cana-de-açúcar no Norte e Nordeste atingiu moagem de 61,38 milhões de toneladas até o final da segunda quinzena de maio. Dados compilados pela Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio) indicam que em comparação ao mesmo período da safra passada, quando foram moídas 54 milhões de toneladas, o processamento cresceu 13,7%.
Renato Cunha, presidente-executivo da NovaBio, informa que as 61,38 milhões de toneladas esmagadas superam em 5,2% as projeções iniciais da safra 22/23, que eram da ordem de 58,34 milhões de toneladas. Segundo o executivo, que também preside o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado de Pernambuco (Sindaçucar/PE), a produção de etanol e açúcar também ultrapassou expectativas.
A fabricação total do combustível renovável, somando-se anidro e hidratado, chegou a 2,33 bilhões de litros, quantidade 8,2% maior do que a verificada na safra 21/22, quando foram produzidos 2,16 bilhões de litros.
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O destaque da produção de etanol até 15 de maio foi para o anidro, que atingiu 1,25 bilhão de litros, aumento de 22,6% em relação ao observado em igual período da safra de 2022 (1,02 bilhão de litros). Em relação ao biocombustível hidratado houve retração de 4,9%, com 1,07 bilhão de litros face 1,13 bilhão de litros fabricados na mesma data do ciclo 21/22.
Já o açúcar chegou 3,36 milhões de toneladas até 15 de maio, volume 16% superior às 2,89 milhões de toneladas entregues em igual período do ano anterior.
Mix de produção
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No mix de produção atual, 54,20% de toda a cana-de-açúcar moída foram destinados à fabricação de etanol e 45,80% ao açúcar. Em igual período da safra anterior, estes índices eram de 55,86% para o renovável e 44,14% para o adoçante.
