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O mercado brasileiro da soja teve um dia pouco movimentado, apesar da elevação dos preços. As cotações internas acompanharam o movimento positivo de Chicago, mas o produtor não encontrou compradores no cenário doméstico.
Isso porque a maior parte dos agentes estavam cautelosos à espera do relatório de condições da safra norte-americana da oleaginosa. Assim, apenas negócios pontuais foram registrados.
De acordo com os dados divulgados na tarde desta segunda-feira (26) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 51% das lavouras estavam entre boas e excelentes condições, 35% em situação regular e 14% em condições entre ruins e muito ruins.
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Veja as cotações da soja disponível:
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 135 para R$ 138
- Região das Missões: aumentou de R$ 134 para R$ 137
- Porto de Rio Grande: cresceu de R$ 142 para R$ 145
- Cascavel (PR): avançou de R$ 125 para R$ 129
- Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 136 para R$ 139
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 113 para R$ 114
- Dourados (MS): se manteve em R$ 120
- Rio Verde (GO): passou de R$ 116,00 para R$ 116,50
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a
segunda-feira com preços acentuadamente mais altos para o grão e o óleo, e mais altos para o farelo.
O mercado buscou uma recuperação diante das perdas recentes e, após alguma volatilidade, os preços fecharam relativamente perto das máximas.
Os investidores seguem monitorando o clima nos Estados Unidos, sendo que há dúvidas sobre a
abrangência das chuvas do último final de semana em regiões produtoras do país.
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A última semana de junho será marcada por chuvas irregulares sobre grande parte no Meio-Oeste dos Estados Unidos. De acordo com o agrometeorologista da Rural Clima, Marco Antonio dos Santos, nas regiões das Dakotas e no norte de Nebraska, Iowa e de Illinois até há chance de chuvas melhores. “Na metade sul do Corn Belt, contudo, as chuvas devem ficar bastante irregulares”, disse.
Além disso, a força do óleo de soja segue, apesar das medidas do governo dos Estados Unidos para moderar a demanda por biocombustíveis.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 141.158 toneladas na semana encerrada no dia 22 de junho, conforme relatório semanal divulgado pelo USDA.
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Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em julho de 2023 fecharam com alta de 26,50 centavos de dólar por bushel ou 1,77% a US$ 15,21 por bushel. A posição novembro/23 teve cotação de US$ 13,23 por bushel, com ganho de 13,00 centavo ou 0,99%.
Nos subprodutos, a posição dezembro/23 do farelo fechou com alta de US$ 0,60 ou 0,15% a US$ 398,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 56,18 centavos de dólar, ganho de 1,22 centavo, ou 2,21% em relação ao fechamento anterior.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,20%, sendo negociado a R$ 4,767 para venda e a R$ 4,765 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7580 e a máxima de R$ 4,7850.