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Os ministros da Agricultura, da Fazenda e do Meio Ambiente, juntamente com representantes do Desenvolvimento Agrário, reuniram-se hoje (26) na capital brasileira para discutir os detalhes do próximo Plano Safra.
Durante a reunião, o ministro Fernando Haddad optou por não falar com a imprensa, mas comentou que espera que este seja um “Plano Safra robusto”. Embora o valor ainda não esteja confirmado, especula-se que o investimento seja superior a quatrocentos bilhões de reais.
Alguns pontos foram solicitados pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), como uma melhor equalização dos juros para os produtores, além de um aporte para o seguro rural. Especial atenção foi dada aos estados que sofreram grandes perdas na safra, como é o caso do Rio Grande do Sul, com perdas acumuladas de mais de quarenta por cento nas colheitas de soja e milho.
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Outra demanda apresentada foi a necessidade de mais recursos destinados à armazenagem de grãos, especialmente na região Centro-Oeste. Além disso, espera-se que amanhã sejam anunciados os detalhes de um incentivo para aqueles que trabalham com práticas sustentáveis em suas propriedades. A forma exata desse incentivo ainda não foi divulgada, podendo envolver uma diminuição nas taxas de juros ou outras medidas.
De acordo com a FPA, também serão abordados assuntos relacionados ao estímulo à produção agrícola, à cobertura verde e ao uso de produtos biológicos nas propriedades. O objetivo é premiar as boas práticas ambientais, que vão além das rigorosas exigências do Código Florestal.
A divulgação completa dos detalhes do Plano Safra está agendada para amanhã, terça-feira (27), enquanto o Plano Safra para a Agricultura Familiar será anunciado na quarta-feira. O presidente Lula já adiantou que este deve ser o maior plano para agricultura familiar da história.
