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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta segunda-feira (26), com temores de que uma recessão global esteja próxima.
No entanto, o dia é marcado pela valorização do petróleo nos mercados internacionais, o que impulsiona as ações da Petrobras e segura a bolsa de uma baixa mais acentuada.
Às 12h45, o índice caía 0,89%, aos 117.914 pontos.
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No mesmo horário, os papéis da Petrobras subiam 1,36%. A alta do petróleo é puxada pelas tensões na Rússia, que levantam dúvidas sobre o fornecimento da commodity.
Na última sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 0,04%, aos 118.977 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular altas de:
- 0,18% na semana;
- 9,82% no mês;
- 8,42% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
A semana começou com a divulgação do Boletim Focus, relatório do Banco Central do Brasil (BC) que reúne as estimativas de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores do país.
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Nesta edição, as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023 caíram pela sexta semana consecutiva, para 5,06%. Para o ano que vem as expectativas também foram reduzidas e, agora, apontam para uma inflação de 3,98%.
Já para o PIB, as perspectivas melhoraram, pela sétima semana. Os economistas esperam que o Brasil cresça 2,18% neste ano e 1,22% em 2024.
As projeções para a Selic, taxa básica de juros, se mantiveram as mesmas, no entanto. Apesar do comunicado da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ter apresentado um tom mais duro do que o esperado, sem sinalizações de cortes nos juros, o mercado prevê uma taxa Selic de 12,25% ao ano até dezembro e de 9,50% ao ano no fim do ano que vem.
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Ainda sobre os juros, investidores aguardam a divulgação da ata da reunião do Copom, que deve trazer mais detalhes sobre os rumos da política monetária brasileira nos próximos meses.
Já no cenário internacional, o mercado repercute dados mais fracos das últimas semanas, que indicam que “a inflação ainda preocupa Bancos Centrais ao redor do mundo, e que a economia global pode sofrer mais do que o esperado daqui pra frente”, segundo Thiago Godoy, educador financeiro da Rico,
Esses dados promovem uma maior aversão aos riscos nos investidores internacionais, enquanto aguardam novos indicadores econômicos, com destaque para:
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- Índice de Preços PCE nos Estados Unidos, o indicador favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central americano);
- Índice de Sentimento do Consumidor da Universidade de Mishigan;
- dados de emprego e desemprego na zona do euro;
- Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial, que mostra um retrato quão aquecido anda o mercado, da China.