- Advertisement -
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta quinta-feira (29), com investidores de olho na decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), que decidiu mudar o formato das regras que definem as metas de inflação (entenda mais abaixo).
Ao final do pregão, o índice avançou 1,46%, aos 118.382 pontos.
Na véspera, o Ibovespa fechou em queda de 0,72%, aos 116.681 pontos. Com o resultado de hoje, o índice passou a acumular:
- Advertisement -
- queda de 0,50% na semana;
- altas de 9,27% no mês e de 7,88% no ano.
No mercado cambial, o dólar fechou perto da estabilidade, cotado a R$ 4,8466.
O que está mexendo com os mercados?
Na agenda de indicadores, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 1,93% em junho, na terceira deflação consecutiva, informou o FGV-Ibre nesta manhã. Com esse resultado, o indicador acumula uma queda de 6,86% em 12 meses.
Além disso, a inflação também foi um dos temas centrais de importantes discussões que aconteceram longo do dia.
- Advertisement -
Pela manhã, o presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que um estudo feito pela autarquia indicou que a adoção de uma meta de inflação contínua, diferente do atual formato de fixação de uma meta para cada ano, “é mais eficiente”.
Esse modelo também é defendido por Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Ontem, o ministro já havia adiantado que a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que aconteceu hoje, discutiria a possibilidade de uma modificação no modelo de meta da inflação — que, atualmente, é feito no formato de uma meta para cada ano.
Após a reunião do CMN, Haddad anunciou que o modelo contínuo será adotado a partir de 2025, de forma que a meta será definida para um “horizonte relevante”, sem calendário fixado.