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Alemanha aposta no hidrogĂȘnio verde, emergentes fornecem

Atendendo Ă  sede crescente de energia e afastando-se dos fĂłsseis, Berlim investe grande em sua EstratĂ©gia Nacional para o HidrogĂȘnio. Ao lado de paĂ­ses africanos, Brasil estĂĄ entre os que cobrirĂŁo atĂ© 70% da demanda.

27 de Julho, 2023 7 Min Leia
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AtĂ© 2045 a Alemanha pretende alcançar neutralidade de emissĂŁo de gases-estufa, renunciando ao petrĂłleo, gĂĄs natural e carvĂŁo mineral, com maior eficiĂȘncia energĂ©tica e empregando mais fontes renovĂĄveis. Um papel central cabe ao hidrogĂȘnio (H2).

Esse gĂĄs extremamente volĂĄtil Ă© obtido separando-o por eletrĂłlise do oxigĂȘnio da ĂĄgua. Nesse processo atualmente se emprega sobretudo energia proveniente de gĂĄs natural, mas se este Ă© substituĂ­do por eletricidade de fontes verdes, o hidrogĂȘnio é climaticamente neutro.

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Trata-se de uma alternativa especialmente importante onde a descarbonização Ă© difĂ­cil ou impossĂ­vel. Segundo especialistas, a siderurgia Ă© o setor em que a introdução do hidrogĂȘnio verde trarĂĄ maior redução do diĂłxido de carbono, mas ele tambĂ©m serĂĄ relevante na indĂșstria quĂ­mica e de cimento, e nos transportes rodoviĂĄrio pesado e de longa distĂąncia, aĂ©reo e nĂĄutico.

Para impulsionar a criação de uma infraestrutura para o hidrogĂȘnio, em 2020 o entĂŁo governo de Angela Merkel estabeleceu a EstratĂ©gia Nacional para o HidrogĂȘnio (NWS, na sigla em alemĂŁo), que o governo vigente acaba de atualizar. Decidiu-se, por exemplo, que no futuro o gĂĄs tambĂ©m serĂĄ empregado no trĂĄfego e na calefação de edifĂ­cios.

Isso eleva grandemente a demanda previsĂ­vel, contando-se com 95 a 130 terawatts/hora em 2030. Um estudo atual do Centro MarĂ­timo AlemĂŁo prevĂȘ que, atĂ© meados do sĂ©culo, apenas a conversĂŁo dos atuais 1.700 navios da frota de alto mar nacional ao hidrogĂȘnio vĂĄ exigir 120 terawatts/hora.

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PaĂ­ses africanos e Brasil como exportadores de hidrogĂȘnio

A Alemanha nĂŁo tem meios de produzir o volume necessĂĄrio de hidrogĂȘnio: “pelo menos de 50% a 70% terĂĄ que ser importado”, afirma o secretĂĄrio de Estado no MinistĂ©rio de Cooperação EconĂŽmica, Jochen Flasbarth, e diversos paĂ­ses sĂŁo exportadores potenciais.

“Ao contrĂĄrio do mundo fĂłssil, a indĂșstria do hidrogĂȘnio tem uma gama muito grande de possĂ­veis paĂ­ses fornecedores: Ă© todo o cinturĂŁo solar do planeta, regiĂ”es com grande potencial de energia hĂ­drica, tambĂ©m fotovoltaica e eĂłlica.”

No Ăąmbito de sua cooperação para o desenvolvimento, a Alemanha jĂĄ apoia o estabelecimento de uma indĂșstria de H2 no Brasil, África do Sul, ArgĂ©lia, Marrocos, NamĂ­bia e TunĂ­sia. Do projeto tambĂ©m participam empresas de outros paĂ­ses europeus, em sinergia com firmas locais.

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No Marrocos, estĂĄ prevista para 2026 a entrada em funcionamento da primeira grande central de referĂȘncia de hidrogĂȘnio verde do continente africano. Na NamĂ­bia, o MinistĂ©rio alemĂŁo da Economia promove a ampliação da energia eĂłlica; enquanto o de Cooperação para o Desenvolvimento apoia com projetos urbanĂ­sticos relacionados Ă s fĂĄbricas planejadas e com a formação de mĂŁo de obra.

“Orientamos a nossa polĂ­tica para a indĂșstria mundial do hidrogĂȘnio”, com 270 milhĂ”es de euros disponĂ­veis para incentivar investimentos nas naçÔes parceiras, explica Flasbarth. “Partimos do princĂ­pio de que assim vamos dar a partida a algo mais do que 1,3 bilhĂ”es de euros em investimentos. Ou seja, trata-se de uma noção realmente moderna de polĂ­tica de desenvolvimento, em que empregamos dinheiro pĂșblico a fim de direcionar recursos privados para tecnologias transformativas.”

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De olho nos direitos humanos e padrÔes ambientais

No entanto a EstratĂ©gia para o HidrogĂȘnio nĂŁo tem apenas significado nacional para a Alemanha: “A meu ver, a indĂșstria do hidrogĂȘnio serĂĄ a espinha dorsal da economia mundial neste sĂ©culo, e tem o potencial de resultar numa economia inclusiva, mais justa do que o mundo fĂłssil jamais foi, com seus poucos fornecedores e fortes estruturas de dependĂȘncia.”

Para tal, contudo, serĂĄ preciso respeitar padrĂ”es “nos direitos trabalhistas, direitos humanos e normas ambientais”, enfatiza o secretĂĄrio de Estado. Ficam excluĂ­das parceria com paĂ­ses que apostam no carvĂŁo como fonte energĂ©tica ou que sofrem escassez de energia.

“Do ponto de vista da polĂ­tica de desenvolvimento e Ă©tico, nĂŁo faz o menor sentido importarmos hidrogĂȘnio de paĂ­ses em que muitos nĂŁo tĂȘm acesso a energia, Ă  eletricidade. SĂł para dar uma ideia da ordem de grandeza: no momento, 600 milhĂ”es carecem de acesso Ă  energia elĂ©trica na Ăfrica subsariana.”

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Para se produzir hidrogĂȘnio verde Ă© necessĂĄrio, alĂ©m de eletricidade, muita ĂĄgua. “Especialmente nos paĂ­ses que dependem da dessalinização da ĂĄgua do mar, isso implica nĂŁo pensarmos sĂł na demanda hĂ­drica para a produção do gĂĄs, mas, por exemplo, para tambĂ©m abastecer a cidade mais prĂłxima com ĂĄgua potĂĄvel.”

IndĂșstria do hidrogĂȘnio tambĂ©m gera empregos

Via de regra, o hidrogĂȘnio produzido fora da Europa terĂĄ que ser transportado por via marĂ­tima. Os navios poderĂŁo descarregar nos terminais atualmente utilizados para gĂĄs natural liquefeito na Europa. PorĂ©m, como o gĂĄs Ă© extremamente volĂĄtil, ele terĂĄ antes que ser convertido em derivados como amonĂ­aco ou metanol, cuja produção tambĂ©m exige a criação de possibilidades nos paĂ­ses parceiros.

Para a distribuição de H2 in loco, em princĂ­pio a rede de gĂĄs natural existente Ă© utilizĂĄvel mas sĂł apĂłs uma adaptação. A EstratĂ©gia Nacional prevĂȘ a construção, atĂ© 2027/2028, de uma “rede inicial de hidrogĂȘnio” na Alemanha, com mais de 1.800 quilĂŽmetros de tubulaçÔes novas ou adaptadas. Em nĂ­vel europeu, somam-se mais 4.500 quilĂŽmetros. AtĂ© 2030, “todos os centros de produção, importação e armazenamento estarĂŁo conectados com os consumidores relevantes”.

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Grande parte da tecnologia necessĂĄria a essa infraestrutura virĂĄ da Alemanha, cujos engenheiros de mĂĄquinas e firmas de eletrĂŽnica fazem parte da elite internacional do setor. SĂł a multinacional Bosch investirĂĄ nos prĂłximos trĂȘs anos 2,5 bilhĂ”es de euros nesse campo.

SerĂŁo fabricados em especial eletrolisadores e compressores para o transporte nos gasodutos e postos de abastecimento, alĂ©m de cĂ©lulas combustĂ­veis em que a energia acumulada no hidrogĂȘnio Ă© convertida em eletricidade. A multinacional estima que jĂĄ em 2030 um quinto dos veĂ­culos utilitĂĄrios pesados estarĂĄ equipado com um motor apropriado.

Todo esse empreendimento tambĂ©m garante na Alemanha postos de trabalho que se tornarĂŁo dispensĂĄveis em outras ĂĄreas. Para a fabricação de motores elĂ©tricos, por exemplo, se precisarĂĄ de apenas 10% do nĂșmero de operĂĄrios atualmente empregados na indĂșstria de motores de combustĂŁo.

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SOURCES: Brasil Agro
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