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A inadimplĂȘncia em recursos livres no Brasil atingiu em maio o nĂvel mais elevado em mais de cinco anos junto com um aumento na taxa de juros mĂ©dia ao consumidor, o que reflete a deterioração das condiçÔes de crĂ©dito.
Dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central mostram que, no mĂȘs, a inadimplĂȘncia no segmento de recursos livres, ficou em 4,9%, contra 4,8% no mĂȘs anterior. Foi a leitura mais elevada desde fevereiro de 2018. Em maio do ano passado a inadimplĂȘncia foi de 3,7%.
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Esse resultado reflete os custos de empréstimos elevados, com a taxa båsica de juros Selic em 13,75% ao ano, num movimento de aperto monetårio do Banco Central para conter a inflação.
As taxas bancĂĄrias mĂ©dias avançaram em maio. Os juros cobrados pelas instituiçÔes financeiras no crĂ©dito livre ficaram em 45,4%, um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao mĂȘs anterior. Nos recursos direcionados, tambĂ©m houve alta de 0,3 ponto no mĂȘs, a 12,4%.
JĂĄ a taxa do rotativo do cartĂŁo de crĂ©dito atingiu em maio 455,1% ao ano, enquanto a inadimplĂȘncia nessa categoria foi a 54%, de 52,1% no mĂȘs anterior.
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Tanto o BC quanto o Ministério da Fazenda afirmam que estão avaliando medidas para reduzir o custo do crédito no rotativo.
O spread bancĂĄrio, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, subiu para 33,3 pontos percentuais nos recursos livres, contra 32,7 pontos no mĂȘs anterior.
Ainda em maio, as concessĂ”es de emprĂ©stimos no Brasil avançaram 15,5% na comparação com o mĂȘs anterior, com o estoque total de crĂ©dito avançando 0,3% no perĂodo, a 5,387 trilhĂ”es de reais.
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No mĂȘs, as concessĂ”es de financiamentos com recursos livres, nos quais as condiçÔes dos emprĂ©stimos sĂŁo livremente negociadas entre bancos e tomadores, subiram 14,7% em relação ao mĂȘs anterior. Para as operaçÔes com recursos direcionados, que atendem a parĂąmetros estabelecidos pelo governo, houve aumento de 23,3% no perĂodo.