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A Cargill confirmou que submeterá ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) um contrato para a compra de ativos da empresa Granol.
A operação envolve a aquisição das fábricas de esmagamento e biodiesel da Granol nas cidades de Anápolis (GO), Porto Nacional (TO) e Cachoeira do Sul (RS), além de quatro armazéns nos estados de Goiás e Tocantins.
De acordo com a empresa, a intenção de compra está em linha com a estratégia de crescimento da Cargill no Brasil e na América Latina, além de reforçar o propósito da companhia em nutrir o mundo de maneira segura, responsável e sustentável.
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O movimento da Cargill é um sinal de provável consolidação na indústria local de esmagamento de soja em um momento de oferta barata de soja após uma safra abundante. Cerca de 68% do biodiesel brasileiro é produzido a partir da soja, segundo a Abiove.
Em junho, a Cargill manifestou interesse em participar do leilão dos ativos de outra esmagadora privada, a Imcopa, que está em processo de recuperação judicial.
A Cargill e a Granol se recusaram a divulgar o valor do negócio, alegando confidencialidade relacionada ao processo de aprovação antitruste.
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Paula Cadette, filha de um dos fundadores da Granol e diretora-superintendente da empresa, disse por telefone à Reuters que a idade avançada dos proprietários e a elevada necessidade de capital de giro foram fatores importantes na decisão da Granol de vender 100% dos negócios de biodiesel para a Cargill.
