A balança comercial registrou superávit de US$ 9,03 bilhões em julho, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta terça-feira (1º).
O resultado é de superávit quanto as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.
O valor representa aumento de 68,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o saldo positivo somou US$ 5,35 bilhões.
De acordo com o MDIC, o superávit registrado no mês passado também é o maior para meses de julho. A série histórica tem início em 1989.
Segundo o governo, em junho:
- as exportações somaram US$ 29,06 bilhões;
- as importações somaram US$ 20,03 bilhões.
Parcial do ano
No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 54,1 bilhões, contra um superávit de US$ 39,61 bilhões no mesmo período de 2022. O aumento foi de 36,6% pela média diária.
Segundo dados oficiais, o saldo positivo desse ano também representou recorde histórico para o período de janeiro a julho. Até então, o maior resultado positivo havia sido registrado em 2021 (+US$ 44,38 bilhões).
Na parcial desse ano, as exportações somaram US$ 194,74 bilhões — aumento, pela média diária, de 0,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 140,64 bilhões — queda de 8,9%.
Destaques das exportações em julho
- Soja: US$ 4,87 bilhões, com alta de 3,2% sobre julho do ano passado
- Óleos brutos de petróleo: US$ 3,74 bilhões, com aumento de 8,2%
- Minério de ferro: US$ 2,39 bilhões, com queda de 15,4%
- Açucares e melaços: US$ 1,49 bilhão, com alta de 29,9%
- Farelos de soja: US$ 1,13 bilhão, com elevação de 12,2%.
Principais compradores em julho
- China e Macau: US$ 9,12 bilhões, com alta de 14,2%
- União Europeia: US$ 3,44 bilhões, com queda de 25,4%
- Estados Unidos: US$ 3,2 bilhões, com recuo de 3%
- Mercosul: US$ 2,36 bilhões (+16,8%), sendo US$ 1,6 bilhão somente para a Argentina (+16,4%).