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Petroleiras de sete países apostam suas fichas na exploração de petróleo e gás na área conhecida como Margem Equatorial, classificada pelo ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, como “novo pré-sal” brasileiro.
Levantamento feito pela BBC News Brasil com dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostra que, até o momento, os países com empresas com investimentos nessas áreas são: Brasil, Reino Unido, Estados Unidos, China, Japão, Portugal e França.
O mapeamento leva em conta tanto as empresas com contratos de operação de blocos nessa região como aquelas que aparecem como parceiras das operadoras.
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A Margem Equatorial é uma região localizada entre a costa do Rio Grande do Norte e o litoral do Amapá onde estudos preliminares apontam para possibilidade de existir expressivas reservas de petróleo e gás natural.
O interesse de petroleiras na região é grande por conta da perspectiva de que essa região possa concentrar reservas de grandes proporções como as que foram encontradas nas costas da Guiana, Suriname e da África.
Além disso, as empresas procuram alternativas para o futuro esgotamento, em algumas décadas, das reservas localizadas em bacias mais exploradas como as de Santos e de Campos, no Sudeste e Sul do Brasil.
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Até o momento, não há números confirmados sobre a estimativa das reservas localizadas nas bacias que compõem a Margem Equatorial no Brasil.
Cálculos feitos pelo Ministério de Minas e Energia (MME), no entanto, trabalham com estimativas próximas a 10 bilhões de barris de petróleo, volume próximo aos 13,2 bilhões de barris em todo o Brasil em reservas provadas até 2022.
Nos últimos meses, a possibilidade de exploração de petróleo na bacia sedimentar da Foz do Amazonas, uma das bacias que compõem a Margem Equatorial, atraiu a atenção de empresários, políticos e ambientalistas.
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Em maio deste ano, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou o pedido de licenciamento ambiental feito pela Petrobras para perfurar um poço cujo objetivo era verificar a existência de petróleo na costa do Amapá.
O órgão alegou inconsistências técnicas no pedido de licenciamento feito pela Petrobras. A empresa recorreu.
A Foz do Amazonas, no entanto, é apenas uma das cinco bacias sedimentares que compõem a Margem Equatorial. A negativa à Petrobras, no entanto, chamou a atenção para toda a região, especialmente por conta dos planos de investimento da estatal para a exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial como um todo. Os dados da ANP, no entanto, mostram que o Brasil não é o único país com investimentos na região.
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Segundo a ANP, existem 41 blocos exploratórios (fase que antecede a exploração comercial propriamente dita) localizados na região, nas Bacias da Foz do Amazonas (9), Pará-Maranhão (5), Barreirinhas (18) e Potiguar Mar (9). Desses, 20 estão com os contratos suspensos por conta da demora na obtenção de licenciamento ambiental.
Ainda de acordo com a agência, a produção de petróleo em poços da margem equatorial é baixa. Em março deste ano, a produção do Brasil foi de 3,9 milhões de barris diários.