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Mesmo com avanço em legislações para equidade de gênero nas condições de trabalho, as mulheres ainda sofrem com remunerações menores e menos oportunidades no emprego.
Desigualdade de gênero persiste no mercado de trabalho
Um boletim especial do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que diretoras e gerentes ganharam em média por mês R$ 6.798, enquanto homens, nos mesmos cargos, receberam R$ 8.433. A diferença salarial é de 23,3%.
Além disso, as mulheres possuem menos oportunidades de ascensão profissional. Apenas 34,3% dos cargos de coordenação e gerência no Brasil são ocupados por elas. Nos cargos de alto nível, o percentual cai para 16,9%.
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Essa desigualdade de gênero contribui para a perpetuação do ciclo de desigualdade social. As mulheres enfrentam dificuldades para se inserir em setores tradicionalmente dominados por homens, como tecnologia e engenharia, além de terem menos oportunidades de progressão na carreira e acesso a cargos de liderança. Isso resulta em menor remuneração e dificuldade para construir riqueza e autonomia financeira.
“A igualdade de gênero no mercado de trabalho é fundamental não apenas para a justiça social, mas também para o desenvolvimento econômico. É preciso adotar medidas para combater essa desigualdade e promover oportunidades para as mulheres”, afirma especialista em estudos de gênero.
Especialista em estudos de gênero
Apesar dos avanços na legislação e das discussões sobre igualdade de gênero, ainda é necessário um esforço coletivo para mudar essa realidade e garantir a equidade de oportunidades e remuneração para todas as pessoas, independentemente do gênero.