Conectando a Indústria Brasileira com o Mundo

  • Agro
  • Economia
  • Energia
  • Petróleo
  • Têxtil
  • Pecuária
  • Empreendedorismo
Aa
Rede Industria BrasilRede Industria Brasil
  • Empreendedorismo
  • Agro
  • Vagas de Emprego
  • Economia
  • Auxílios
Search
  • Home
  • Categories
    • Empreendedorismo
    • Agro
    • Vagas de Emprego
    • Economia
    • Auxílios
  • More Foxiz
    • Blog Index
    • Sitemap
banner
Create an Amazing Newspaper
Discover thousands of options, easy to customize layouts, one-click to import demo and much more.
Learn More

Stay Updated

Get the latest headlines, discounts for the military community, and guides to maximizing your benefits
Subscribe

Explore

  • Photo of The Day
  • Opinion
  • Today's Epaper
  • Trending News
  • Weekly Newsletter
  • Special Deals
Made by ThemeRuby using the Foxiz theme Powered by WordPress

Além de afetar produtividade, mudanças climáticas podem reduzir valor nutricional de alimentos

Conforme pesquisa, o aumento do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera pode resultar na redução de nutrientes em plantas alimentícias

8 de Julho, 2023 6 Min Leia
Share
- Advertisement -

Entre as mais variadas consequências das mudanças climáticas, o aumento do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera pode resultar na redução de nutrientes em plantas alimentícias. Basicamente, quanto maior a quantidade de CO2 na atmosfera – e a expectativa é que continue sendo crescente –, a tendência é que as plantas sintetizem mais carboidratos, como a glicose, no lugar de outros nutrientes indispensáveis para a saúde humana, como proteínas, ferro e zinco.

Foi com essa constatação que a bióloga Marta Vasconcelos, da Universidade Católica Portuguesa, abriu a palestra realizada sexta-feira (30/06), na Fapesp, sobre “Mudança Climática, Nutrição de Plantas e Produção de Alimentos”, a terceira do ciclo Conferências Fapesp 2023.

“A [descoberta relativa à] redução nutricional dos alimentos foi pessoalmente catastrófica, porque eu fiz o meu doutoramento em biofortificação do arroz para ferro. Depois continuei a tentar melhorar o teor do ferro nas leguminosas e, de repente, percebi que o céu estava contra mim. Por isso, quase levei essa afronta para o lado pessoal e decidi investigar como podemos salvar os nutrientes dos nossos alimentos”, afirmou Vasconcelos em tom de brincadeira.

- Advertisement -

A pesquisadora é diretora-adjunta do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF), onde lidera o Grupo de Ambiente e Recursos e o Laboratório PlanTech (Nutrição Vegetal e Biotecnologia para a Sustentabilidade). Seu grupo trabalha na interface entre a nutrição vegetal e humana e promove alimentos ricos em nutrientes à base de plantas para sistemas agroalimentares mais sustentáveis. Tem um longo e bem-sucedido histórico de coordenação e participação em projetos que lidam com a diversificação de culturas, cadeias de valor, nutrição vegetal e recursos genéticos.

“No caso do feijão, por exemplo, um estudo realizado pelo meu grupo mostrou que ocorreu perda de ferro em níveis bastante elevados, entre 38% e 39%. No entanto, isso ocorreu em apenas seis das 18 variedades analisadas. Mas o que acontece é que produtores e agricultores nem sempre estão atentos a essas questões relacionadas a variedades. Normalmente, a seleção sobre o que plantar está relacionada ao rendimento e à resistência a pragas. Mas é importante que estejamos também conscientes de que há variedades nutricionalmente mais resilientes do que outras”, ressaltou.

Além de estudos sobre a variabilidade de feijão, a pesquisadora apresentou resultados de pesquisas relacionadas ao cultivo e ao teor nutricional de grão-de-bico, lentilha, ervilha e tomate.

- Advertisement -

Para a pesquisadora, as leguminosas têm um papel importante no combate às mudanças climáticas. “As leguminosas são ‘fertilizadoras naturais’ do solo e promotoras de biodiversidade. Elas promovem a diversificação de culturas e cadeias de valor em vários tipos de sistema de produção, incluindo agroflorestal. E eu acho que são uma grande oportunidade para o Brasil, por ser o maior produtor mundial de feijão”, disse.

Vale destacar que Portugal e Brasil constituem realidades completamente distintas. No Brasil, o arroz com feijão é a base alimentar da população e o país é o maior produtor da leguminosa no mundo – 20% do feijão consumido no mundo é produzido no Brasil –, ao mesmo tempo que, em 2021, a insegurança alimentar atingiu 77 milhões de pessoas no país.

“Em Portugal, 73% dos alimentos são importados. Não é comum comer feijão e no que toca ao consumo de carne, peixes e ovos, verifica-se que a população consome o triplo do que deveria”, disse Vasconcelos.

- Advertisement -

Vasconcelos abordou também o que chama de paradoxo das leguminosas: “Na Europa, não queremos alimentos geneticamente modificados. Queremos reduzir o consumo de carne e aumentar o consumo de leguminosas. No entanto, as importamos [geneticamente modificadas] e as utilizamos para alimentação animal”, lamentou.

Três eixos

Na avaliação de Vasconcelos, a estratégia para produzir alimentos nutritivos a despeito das mudanças climáticas pode ser dividida em três eixos principais. Primeiro, a questão relacionada à natureza. Além de proteger e restaurar ecossistemas e transitar para energias renováveis, um dos motores para essas mudanças passa pelo consumo.

“Existe um conceito de homogeneidade daquilo que comemos. Vocês acham que nos alimentamos de modo mais ou menos diverso do que os nossos antepassados? Não importa se estamos em São Paulo, Lisboa ou Porto, estamos todos a comer os mesmos alimentos e pior, as mesmas variedades dos mesmos alimentos”, afirmou.

- Advertisement -

O segundo eixo está relacionado à inovação na produção. “É preciso diversificar cultivos, apostar em práticas agrícolas regenerativas. Estudar a resistência das plantas a estresses múltiplos, por exemplo, aos efeitos da seca e do aumento de CO2. E é claro [investir na] digitalização”, pontuou.

Por fim, o último eixo está associado a uma mudança na alimentação. “Nós como consumidores devemos exigir alimentos mais sustentáveis, mais locais e mais diversificados, além de reduzirmos o consumo da proteína animal mal produzida”, defendeu.

Notícias Relacionadas:

  1. Brasil quebra recorde de produção de carne de frango
  2. Produtor brasileiro vende mais soja, apesar de preços sob pressão
  3. Projeções do complexo soja são elevadas pela Abiove
  4. Setor cervejeiro cresceu 11,6% em 2022, aponta Mapa
SOURCES: Canal Rural
Share This Article
Facebook Twitter Copy Link Print

Acorde com nossa popular reportagem matinal sobre as principais histórias industriais do dia

Mantenha-se atualizado

Receba as últimas manchetes, descontos para a comunidade do setor e guias para maximizar seus benefícios
Inscreva-se

Explore mais Tópicos

  • Agro
  • Petróleo
  • Pecuaria
  • Energia
  • Economia

Você também pode gostar

Família revoluciona atividade avícola com energia solar limpa

Agro

Preços do leite ao produtor continuam caindo no Brasil

Agro

Colheita de café atinge 87,28% na área de atuação, mostra Cooxupé

Agro

Mapa conversa com BB para alinhar parceria com Banco Mundial

Agro

Conectando a indústria brasileira com o mundo

Outros Links

  • Home
  • Quem somos
  • Contato
  • Política de Privacidade

Recursos

  • Empreendedorismo
  • Agro
  • Vagas de Emprego
  • Auxílios
  • Trabalho e Carreira

Mais Populares

Prefeito de São Paulo descontará salário de professores em greve.
Trabalhadores Resgatados em Condições Análogas à Escravidão em Goiás
Leite Adulterado: Empresários Recebem Penas por Vender Leite Impróprio

Fornecemos notícias diárias de defesa, informações sobre benefícios, recursos de emprego para veteranos e recursos para cônjuges e familiares.

Go to mobile version
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?