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O presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), disse à CNN nesta quinta-feira (15) que o setor não é ideológico e que, além de esperar “respeito”, conta com políticas públicas concretas.
“Mais do que palavras vazias, precisamos de ações efetivas”, afirmou o parlamentar. “Não somos ideológicos, pelo contrário, se o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] diz que o Plano Safra será robusto, terá nosso aplauso”.
Pela manhã, em entrevistas a rádios goianas, Lula defendeu ações dos governos do PT em prol do setor, como o volume de recursos disponíveis no Plano Safra e em outras linhas de financiamento, mas voltou a usar o termo “reacionários” nas declarações.
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“Se você conhecer alguém do agro, alguém muito reacionário, alguém que é contra o Lula, contra o PT, pergunte para ele colocar na mesa números, se houve algum momento na história dele, se o agronegócio recebeu tanto dinheiro como na época do PT”, disse o presidente na entrevista.
“Tenho noção do que nós fizemos, o problema deles conosco é ideológico, não é problema de dinheiro a mais no Plano Safra”, prosseguiu Lula. “Não quero saber se produtor rural gosta de mim ou não. O que está em jogo é recuperar a capacidade produtiva desse país sem desmatamento e sem queimada na Amazônia.”
Para Lupion, o setor agropecuário precisa avançar no Congresso Nacional com a pauta defendida pela FPA, “que traz soluções essenciais para a nossa segurança jurídica”.
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O deputado citou pautas como o marco temporal para demarcação de terras indígenas, já aprovada na Câmara e à espera de deliberação no Senado; mudanças no licenciamento ambiental; regularização fundiária; entre outras.
“Estamos trabalhando nesta construção com foco único na geração de emprego e renda no Brasil”, disse Lupion à CNN. “Quando a agropecuária vai bem, a população é quem ganha. Um PIB crescente, do qual contribuímos com 24,8%, é oportunidade para todos os brasileiros”.
